quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Desprezível

A história de hoje tem como personagem principal, o menino Motta.
O menino Motta tem a fama de ser um cara pertubado, e nos idos de 2008.2, numa aula de cálculo 2(vulgo cálculo integral) foi onde se passou a história.
A professora da matéria em questão é a famosa Jaqueline, a típica mulher baixinha, aquele tipo de mulher com quem se deve tomar o máximo de cuidado possível para se sair vivo de uma conversa. E como todo baixinho é invocado, ela tem uma raiva daquelas quando alguém comenta da sua falta de altura ou faz brincadeiras do tipo.
Pois naquela boa e velha aula de cálculo citada a cima, toda a turma estava reunida, quando a professora teve que sair da sala para pegar apostilas para distribuir para a turma. Vendo essa oportunidade única, Motta como sempre foi traquinas, bolou um plano para colocar o apagador de Jaqueline em um lugar de dificil acesso até para jogadores de vôlei.
Como Motta não possue uma altura avantajada e não queria correr o risco de ser pego no flagra, convenceu um dos coleguinhas a realizar o plano. O plano foi executado e todos ficaram mais quietos que uma pedra.
Quando a professora voltou, e procurou por seu objeto necessario para continuar a aula, foi aquela gastação.
Jaqueline, que tem fama de ser uma professora um tanto rigida, disse que ninguem sairia da sala ou seria aprovado na sua matéria até ela achar o apagador. Para isso, olhou a mochila de todos os alunos, naquele estilo de escola primária, enquanto todos os marmanjos davam risada.
Motta, como pilantra que é, "dedurou" um outro coleguinha que não tinha nada a ver com a história. Mas Jaqueline sabia que o pobre menino era inocente, e como diz o ditado... o feitiço virou contra o feiticeiro: toda a turma assumiu que foi Motta o mandante do crime.
E semestre após semestre depois do ocorrido, Motta tenta sem êxito, passar a culpa para o coleguinha.

Quem sabe na formatura dele, ele assuma seu erro e pague sua dívida com a sociedade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mim Binário, Você Kunhatai!

E ai essa galera? Com saudades? Pois eu estou! A gastação nunca pode morrer!

A historinha de hoje se passou a pouco tempo, na famigerada comemoração pós-ARHTE.
Como de costume, no fim de cada semestre, há a apresentação do projeto ARHTE na UNIFACS (como ja mencionado em outra história), a última apresentação ocorreu no clube do BANEB, onde as equipes com melhor desempenho do semestre se apresentaram a visitantes, e onde ocorreu também o campeonato sumô de robôs(eu sei, bastante nerd isso, mas a gente faz engenharia... que escolha nós temos?). Pois bem... nesse campeonato, participaram algumas equipes de outros estados, inclusive do Amazonas (eu não sabia que ja tinha chegado o advento da roda, ou dos transistores naquela região - brincadeirinha Pajés e Xamãs, a Amazônia tem o nosso apoio).
No fim de todas essa feira geek, fomos descontrair e confraternizar, e o lugar escolhido so poderia ser um: o bar do Velho Jai!
Ao longo da noite, conversa vai... conversa vem, bebados vem, bebados caem e as equipes participantes do campeonato de sumô também foram, inclusive a equipe da Amazônia, que tinha como integrantes algumas garotas. E como isso é raro no curso de engenharia, o personagem da nossa história resolveu tentar a sorte, o nome do meliante é Ícaro.

Após horas a fio tentando a sorte, a linguagem binária do nosso amigo Ícaro aparentou não surtir efeito, apesar do apoio e incentivo de professores e colegas, a noite aparentemente terminou no famoso 0x0 para o nosso querido amigo.

Alguns dias depois, o pessoal resolveu se encontrar mais uma vez, para por as resenhas em dias, e mais uma vez, as amazonenses foram convidadas... mas deram o velho bolo.
Depois da pequena reunião terminou todos foram para suas respectivas casas, onde Icaro deveria fazer um trabalho para entregar no dia seguinte. O trabalho ia bem, sendo feito via msn com outros componentes da equipe dele, quando derrepente, Icaro para de responder as janelinhas laranjas. Mas tarde naquela noite ele volta a responder, alegando ter pego no sono na frente do computador.
No dia seguinte estávamos nós naquela velha aula de calculo quando o velho rasta chega na aula
- iai cara porque não foi ontem?
- Aonde? - alguém pergunta ingenuamente
- Na dinha, rapaz - começou ele - Icaro estava la ficando com a Kunhatai (para os aculturado, significa garota em Tupi) do amazonas.
Essa foi a úitima coisa que foi ouvida na aula, e o maior erro do pequeno gafanhoto Rasta.
A faculdade ficou sabendo da noticia com uma velocidade próxima a c² e logo todos os professores do famigerado PA7 estavam gastando com o enganador Ícaro...
No intervalo, dezenas de pessoas se reuniram em volta do indefeso Ícaro, entre essas pessoas estavam professores, coordenadores, e os gastadores de plantão.
A pergunta feita por todos, foi como ocorreu o incidente na Dinha, e segundo a lenda:

- E ai Kunhatai, 0 ou 1? - Falou o Tarzan Soteropolitano
- 1! - Falou a amiga do boto cor de rosa!

Resultado de toda a história?! A nossa amiga amazonense deixará sua oca e virá em breve ver o seu Tarzan!
E todos viveram felizes para sempre.


sábado, 13 de fevereiro de 2010

OFF - Post

Iai galerinha do mal que acompanha as nossas postagens para dar risada das sacanagens que acontecem com os nossos amigos....
comentem bando de viado...
se não agente não tem estimulo para escrever
fikadika
beijo no *

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

E que porra é Kingsize?

Ao contrário do que muitos pensam, o apelido de Kingsize veio antes do vídeo em que um cara, completamente louco, filosofa sobre pessoas escolhidas pela corte Portuguesa pra colonizar o Brasil.
Kingsize começou realmente com uma das lendas mais faladas nesse blog: Baqueiro.

Como muitos sabem, eu só começei a freqüentar o PA7 depois que ele foi pro Rio Vermelho. Logo, perdi dois ARHTE's e algumas histórias. Mas logo depois do meu primeiro ARHTE, eu já tinha algumas boas histórias pra contar.
Depois das bancas do ARHTE de 2009.1, resolvemos ir (como sempre) dar uma saidinha pra fazer o 'Happy Hour'. Depois de alguns bons minutos de discussão alguém (não vou dizer quem foi) sugeriu que fóssemos pra um bar chamado Bohemia, que fica ali no Rio Vermelho mesmo, pertinho da faculdade. Ao chegarmos lá, constatamos que uma long neck era aproximadamente R$500 e nós não tínhamos um conta-gotas , então foi aí que uma voz misteriosa e genial gritou:
-VAMO PRO BAR DE JAHIR!
E nós fomos! Toda a caravana do PA7 foi! Chegamos lá, tomamos umas cervejas e eis que o momento mágico aconteceu. O mestre Jahir apareceu e, em câmera lenta, passou para Veiga o KINGSIZE!
Kingsize é o copo ladrão! Enquanto todos os copos normais de bar (aquele clássico mesmo, caro leitor, o copo americano) tem quase 200mL, o King Size tem quase 300mL, ou seja, quase metade da garrafa vai embora com o copo 'tamanho rei'.
Depois desse dia, começamos a usar Kingsize pra algumas grandezas, até que veio o vídeo e consolidou de vez o 'apelido'.

Nota 1:
No São João eu fui pro interior e achei um King Size idêntico ao do bar de Jahir e, é claro, comprei um pra mim e um pra Baqueiro. Alguns dias depois de ganhar o presente, o imbecil foi pra calourada e perdeu o King Size lá mesmo! Sorte de quem encontrou.

Nota 2:
Assim como o Aprendiz de Berguer e 'Tio Hélio', eu também deveria assinar com um pseudônimo, entretanto, eu tenho um blog que só eu posto, logo, preciso ter o meu nome por lá. ;)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Beerbong, invenção do Capeta.



Nossa história de hoje começa quando este que vus fala estava a estudar com o menino Kisso para as provas demolidoras de Calculo 3, Equações Diferencias são tão chatas que logo começamos a ficar entediados com o estudo. Como a mente vazia é a oficina do capeta não demorou muito para termos uma idéia.

- Vei! Por onde anda seu beerbong? – Perguntei ao menino Kisso.

- Rapaz está em casa mas a galera sempre pede para morrer com ele, a bitola é muito grande – Respondeu tristemente kisso.

Foi então que as pequenas engrenagens começaram a formar uma idéia.

- kisso eu tenho uma válvula aqui em casa que era da minha arma de pressão caseira, vamos ao mercado comprar um funil e depois compramos uma mangueira de meia polegada.

Entusiasmados com a idéia fomos as compras, depois de vinte minutos voltamos para minha casa e ficamos maravilhados com a simplicidade da invenção, encaixar o funil de um lado encaixar a válvula do outro, e temos uma das maravilhas do mundo da cachaça.

Ficamos então de testar a nossa invenção e a noite escolhida foi justamente a mesma noite que Tio Hélio entrou na nossa vida. Quando chegamos ao Bar de Jai pedimos para o garçom brother para colocar o beerbong na geladeira enquanto nos preparávamos. Depois de algumas cervejas para calibrar o fígado começamos os testes, só quem já bebeu sabe o poder de apertar a mente que ele tem, baqueiro só agüentou um dose e se entregou, enquanto eu kisso, Marcel e Caio arrepiávamos, nesse dia eu ganhei o apelido Garganta do Inferno. Ficamos todos bêbados, com o beerbong não tínhamos outra escolha, e em conseqüência acordamos com uma beleza de uma ressaca.


Mas esse não foi o teste definitivo do Beerbong, este ocorreu na lendária comemoração Pós-Arhte, que não poderia ocorrer em outro lugar se não no bar que vocês já devem estar curiosos para conhecer...

Pois bem a prova de fogo do Beerbong começou naquela noite de comemoração, os mais experientes tiveram que mostrar como era o procedimento e logo tínhamos uma roda em volta de cada um que ia beber, com o aumento do álcool no sangue a macheza dos bebuns aumentou a ponto de o desafio ser beber uma garrafa de vez. Eu como criador tive que defender minha reputação de garganta do inferno bebendo duas garrafas enquanto os outros começavam a beber as garrafas inteiras, logo todos começaram a ficar bêbados gerando algumas das fotos que estão no muro da vergonha(Este assunto terá que ficar para outro post).

Quando um conseguia beber uma garrafa já sai gritando para o outro...

- VAI SEU V......, QUERO VER VOCÊ BEBER AGORA P...... – o outro já respondia o desafio sentando na cadeira e revirando os olhos enquanto a cerveja descia sem ser bebida.

Vamos então as conclusões

Apesar de ter bebido uma garrafa, Surf é o cara mais pressão de todos os tempos.

Negabinha levou 30 minutos para beber uma garrafa e perdeu o respeito tecnológico.

Motta ficou muito doido na primeira vez, e gerou uma das melhores fotos do muro da vergonha.

O Rasta bebeu a garrafa e ficou viajando no poder do beerbong enquanto o carregávamos para fora do bar.

O Hippie se engasgou algumas vezes mas tomou tudo.

Kisso morreu completamente, chamou um amigo imaginário chamado Gabriel vomitou no carro de Baqueiro e se lembra de pouca coisa que aconteceu naquela noite.

O Brother do Amazonas arrepiou e orgulhou a nação Tupiniquim.

Finalmente eu acordei com uma ressaca moderada devido aos poderes fantásticos do engov.

O desafio Supremo porem ainda não foi ultrapassado, colocar os professores para fazer um duelo entre eles, tentaremos fazer esse semestre mas creio que eles tenham medo de não conseguir superar seus pupilos, tenho certeza que uma bela história irá surgir e será contada neste mesmo blog para vocês darem umas risadinhas.


KingSize de Salvador

Senta que la vem história!
Venho apresentar a vocês caros leitores, a lenda que atende por Berguer.
Ano: 2009
Lugar: UNIFACS

E foi nesse cenário que tudo começou...
Na UNIFACS, como é tradição, os cursos de engenharia tem como dever, construir projetos para serem submetidos a avaliação de uma banca de professores. Geralmente, esse é um evento importante, em que todos se esforçam para alcançar um bom rendimento nessa avaliação.
Pensando nisso, alguns amigos dos autores desse blog pensaram num projeto um tanto complicado para o semestre deles (3° semestre), e conforme o projeto avançava, mais e mais dúvidas iam surgindo, e o tempo ia diminuindo.
Com o sucesso do projeto indo pelo ralo, um dos componentes da equipe sugeriu uma solução
- Galera, um tio meu, conhece bastante de projetos mecânicos, e pode nos indicar alguns torneiros mecânicos para fazer as peças que precisamos para realizarmos o projeto com sucesso.

Mal sabiam os outros componentes da equipe, e a todos os outros ligados a esse grupo que o encontro com o tal tio, mudaria a vida de todos para sempre.

Na reunião entre a equipe e o tio do componente, ja vimos que aquela figura tinha uma aura mágica ao seu redor. Um senhor de altura média, meio careca, coturno, e uma corrente de ouro pendurada no pescoço. Não, eu não descrevi o John Lock da série Lost. Esse é o lendário Berguer!!!
O senhor sempre bem humorado e com alguma piada infame ajudou a equipe dos nossos coleguinhas a construir o seu projeto, incluindo se passar por policial para resolver alguns atrasos na confecção das peças do projeto.

A máquina dos nossos amigos ficou pronta, obteve sucesso na faculdade, e logo foram convidados a participarem de uma feira de grande porte da região.
Conforme os dias de exposição iam passando, amigos do grupo iam aparecendo para prestigiar os seus colegas, e o pessoal da equipe do sobrinho da lenda, se tornaram conhecidos dos organizadores do evento.
Perto do ultimo dia da feira, o famigerado Berguer deu o ar de sua graça, trajando uma camisa social, calça jeans, dezenas de anéis, a velha corrente de ouro e um toque de mestre.... é amigo leitor, esse ultimo acessório é para poucos... o famoso Berguer estava calçando um SAPATO DE PELICA BICOLOR. Naquele velho estilo "Embalados no sábado a noite".
A lenda se encontrou com uma das organizadoras do evento, e ficaram sentados conversando sobre o andamento e a importância do evento para a região. Após alguns minutos de papo, ficou claro que a organizadora ficou interessada em Berguer e sua camisa social aberta ate o meio do peito.
Com essa simples ação, "John Lock" conseguiu privilegios para os componentes da equipe, como uma salinha especial para descanço e encontros com prováveis compradores, e o mais impressionante, conseguiu convite para as equipes da UNIFACS para expor em outra feira no interior do estado.

Pois esse é Berguer, amigo de infância de Chuck Norris, a lenda viva que inspirou o personagem da série Lost, e que com seu jeito irreverente, inspirou gerações a se vestirem com o famoso sapato de pelica.

Famigerado Tio Hélio

Antes de continuar contando as nossas histórias vamos conversar um pouco sobre as lendas que batizam os autores deste tópico...

Vamos começar pela lenda viva Tio Hélio...

Era um sábado e a nossa velha galera estava a toa quando começaram as ligações...

- Iai cara, vamos sair hoje? - perguntei.

- Vamos sim! - Respondeu Fausto, logo em seguida começamos a espalhar os boatos.

- Você liga para Kisso, the Old, e Baqueiro que eu ligo para Caio e Marcel.

As ligações foram feitas com sucesso e logo estávamos a nos perguntar aonde diabos iríamos, pensamos em ir no velho Julio Cesar mas o nível de Bronwzisse estava muito alto, então logo concordamos que o nosso destino seria nada mais nada menos que o Bar do Velho Jair... Um lugar aconchegante no meio do submundo de Brotas e que o filho do dono do Bar é uma Lenda Viva, um verdadeiro remanescente do curso de Mecatrônica da Unifacs, mas a historia do pequeno gafanhoto Jai será contada em outro post.

Ao chegar ao Bar escolhemos a nossa mesa e começamos os trabalhos Alcoólicos da noite, no decorrer da noite já estávamos na metade da grade de cerveja quando o celular de Baqueiro toca, aquele silencio toma conta da mesa esperando ele terminar de falar no telefone. Mas as expressões do pequeno Baqueiro denunciavam que algo de bom não poderia ser, ele desligou o telefone e continuamos com a gastação costumeira. Poucos minutos depois o telefone toca novamente dessa vez foi demais para o pobre Baqueiro que começa a falar preocupado.

- O que meu Pai? Você está aonde? Em um Bar? Em que Bar? Como você não sabe?Como assim você não sabe como foi parar ai meu pai? Vá para casa pelo amor de Deus!

Falou baqueiro desligando o telefone ficamos preocupados, mas ele falou que tudo ia ficar ok.

Continuamos então com a nossa noite quando novamente o Telefone Toca....

- Meu pai o que você quer? Como assim meu pai? Deixe as mulheres em Paz meu pai! Não interessa que elas sejam feias meu pai as deixe em paz- Foi então que o nosso personagem entrou na história - Meu pai pelo amor de Deus ouça Tio Hélio, vá para casa...

- Tio Hélio está certo meu pai, vá para casa.

Ficamos intrigados, como nesse mundo que vivemos um filho manda o pai ir para casa?

A verdade é que esse Personagem ainda desconhecido chamado tio Hélio com certeza coloca algum juízo na Família Borba Baqueiro fato que se não acontecesse a maior parte da família morreria de cirrose ou algum doença que permanece um mistério para a medicina. Por contribuir desse jeito para as gerações futuras necessitadas da famosa gastação estamos eternizando nesse Blog o Imortal Tio Hélio.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E foi assim que tudo começou...

E está começando... Esse blog é feito para divulgar as peripécias e aventuras dos amigos dos autores desse blog.
E de inicio, vamos narrar a aventura que deu origem ao nome desse blog.

E a nossa história de hoje se inicia no verão de 2010, na cidade de Salvador. Nessa mágica estação do ano, o clima da paquera e do agito paira no ar, e todas as festas que acontecem nessa estação apelam bastante para esse lema. Uma dessas festas é o famigerado Festival de Verão, como o nome diz, um festival que reúne inúmeras bandas de estilos diferentes, desde o techno, ao axé, pagode e o rock. Essa festa é sempre uma boa opção para se conhecer gente nova e para mais o que? Entrar no clima da paquera e do agito é óbvio!
Pois esse é o nosso contexto, Festival de Verão de 2010, e no meio de toda essa mistura se encontrar uma figura baiana conhecida popularmente como Baqueiro (the legend). Baqueiro sempre foi conhecido pelo seu alto astral e pela sua irreverência, mas esse acontecimento o tornaria conhecido em escala nacional.
Como sempre foi uma pessoa descontraída, nosso amigo Baqueiro resolveu que sair no 0x0 de um evento desses não seria lá uma boa idéia, por isso, resolveu conhecer novas pessoas.
Então ele saiu para fazer "a caça", foi em buscar de alguém que se tornaria sua presa durante alguns segundos.

Passeando pelo enorme "teatro de arena", onde acontecem os shows do Festival de Verão, nosso célebre amigo encontrou um repórter do Jornal Hoje(aquele mesmo que passa em rede nacional no horário do almoço) que precisava de uma cobaia. Baqueiro caiu como uma luva.

-Oi, você pode me ajudar?
-hehehehehehehe, diga aííí, meu velho.
-Estamos fazendo uma reportagem sobre o clima de paquera que acontece aqui, você pode mostrar mais ou menos como é?

Nosso amigo recebeu um presente. Tudo que ele precisava naquele momento era uma chance de mostrar seus dotes de galanteador e, de quebra, ainda ganharia um vídeo pra mostrar pro resto da vida. (E da faculdade tb)

-hehehehe, beleza, vamo nessa.
-Tá gravando, pode começar!

Com esses dizeres, o repórter abriu as portas e deu ao nosso jovem Don Juan a chance que ele precisava.
Então, com um raciocínio rápido, digno de um engenheiro, ele olhou pro lado e viu que mais uma vez o destino lhe abria "as portas da esperança", uma menina passou do lado dele e antes que ela pudesse pensar, foi surpreendida.

-Linda! Como é seu nome?
-Fernanda!
-Fernanda, prazer, Daniel!
Então ele virou pra câmera e proferiu a frase mais genial de todos os tempos...
-É ASSIM QUE COMEÇA!

Todos que viram o vídeo, tiveram diferentes reações. Alguns tiveram infarto fulminante, outros estavam almoçando e morreram engasgado, outros estavam no computador e em um raio de mil milésimos, seguiram Terezinha de Jesus em sua queda rumo ao chão.

Depois veio a pergunta que ecoou na cabeça do nosso guerreiro durante alguns dias.
-E aí, pegou?
Em seguida veio a resposta que ecoou na cabeça de todos os que perguntaram.
-Ela tinha namorado, ele tava atrás de mim.
Mas isso não era problema para Baqueiro o Grande, segundos depois ele já tinha se tornado amigo do namorado da Fernanda e segundo ele.
-Ele era Brother...